O FRANCESINHO (2016)
Direção Miguel Kohan
Duração 85 minutos
SINOPSE
São muitas as pesquisas que mostram que a Argentina é um dos países com mais psicanalistas no mundo. Neste documentário Kohan investiga, como se fosse Sherlock Holmes, de que forma a obra de Enrique Pichon-Rivière provocou tal fenômeno.
Não haveria tantos fãs de Woody Allen na Argentina se não fosse por Enrique Pichon-Rivière. O Francesinho, como seus amigos o chamavam, criou as raízes da psicanálise no país para que elas crescessem como árvores gigantes que em lugar de frutos oferecem divãs. O psiquiatra e psicanalista cresceu na floresta do Chaco, entre os pumas e os jacarés. Os que o conhecem dizem que essa infância selvagem foi a que traçou o seu caminho profissional, a base na qual ele construiu sua obsessão em decifrar a loucura. Kohan entrevista colegas, familiares e admiradores da obra de Pichon-Rivière com o objetivo de transformar o monumento num ser humano. Através de diversas anedotas, o diretor tricota um suéter de celuloide que agasalha ao mesmo tempo que morde. Isto é, em última análise, o resultado da psicanálise.
FICHA TÉCNICA
Intérpretes Joaquín Pichon Rivière, Alfredo Moffatt, Ana Quiroga, Juan José Stagnaro, Estela Baistrocchi
Roteiro e Produção Miguel Luis Kohan
Fotografia Miguel Luis Kohan, José María Gómez
Edição Rosario Cervio
Som Gustavo Pomenarec, Diego Martínez
Música Gustavo Pomenarec
Produção Executiva Nicolás Batlle
Produção K Films
FESTIVAL
Miguel Kohan
(1957)
Miguel Kohan nasceu em 1957, estudou cinema e produção de televisão em Los Angeles. É o fundador da produtora K Films, e dirigiu Salinas grandes (2001), Café dos mestres (2009), e o episódio independente Chuva cósmica (2015).