PROCURANDO TITA (2016)
Direção Teresa Costantini
Duração 58 minutos
SINOPSE
Buenos Aires, Março 2017. O filme narra a história de uma singular cantora e atriz argentina que encarnou o tango humorístico com muita expressividade. Numa época em que os cantores masculinos brilhavam em toda a mídia, ela impôs sua presença e criou um estilo único y pessoal.
“Procurando Tita”, rende homenagem a esse ícone popular, a Buenos Aires e seu tango, através do testemunho de diversas personalidades da cultura e do ambiente artístico, como: Susana Rinaldi, Silvia Mores, María José Demare, Jorge Jacobson, Sandra Mihanovich, Horace Lannes, Miguel Angel Zotto, Héctor Olivera, Javier Calamaro e Dana Frígoli.
Nesta entrega, a diretora e roteirista Teresa Costantini, percorre os mil bairros portenhos nos que Tita deixou sua marca, acompanhada do ritmo dos melhores tangos que estiveram presentes ao longo de sua carreira: “Se dice de mí”, “Arrabalera”, “La Muchachada del centro”, “Los amores con la crisis”, e outros, são alguns dos momentos musicais destacados.
Desde o seu início, como dançarina de cabaré, até chegar a ser uma figura do cinema argentino (também do teatro, o rádio, a televisão e a canção) com uma vida repleta de mágoas e altos e baixos, ela foi formando sua personalidade única, uma das mais reconhecíveis e representativas da heterogênea sociedade portenha do século vinte.
Sua chegada ao cinema, no primeiro filme argentino sonoro, Tango! (Luis Moglia Barth, 1933), foi graças a sua condição de grande cantorta, interpretando as canções “Yo soy así p’al amor”, “No salgas de tu barrio” e “La chiflada”.
Em sua longa carreira no cinema, destacam-se títulos como Arrabalera (Tulio Demicheli, 1950), Filomena Marturano (Luis Motura, 1950), Los isleros (Lucas Demare, 1951), Mercado de Abasto (Lucas Demare, 1955,) La Morocha (RalphPappier, 1958), Amorina (Hugo del Carril, 1961) e muitos outros.
FICHA TÉCNICA
Produzido por Teresa Costantini – Emilio Muniz Barreto
Diretor de Fotografia Hugo Colace (ADF)
Edição Laura Búa (SAE)
Direção de som Carlos Abbate
Música e arranjos musicais Alejandro Devries
Figurinista Beatríz Di Benedetto
Entrevistados por ordem de aparecimento Susana Rinaldi, Silvia Mores, María José Demare, Jorge Jacobson, Sandra Mihanovich, Horace Lannes, Miguel Ángel Zotto, Héctor Olivera, Javier Calamaro, Dana Frígoli
Entrevistadora Teresa Costantini
Cantoras e cantores Natalia Cociuffo, Magalí Sanchez Alleno, Nicole Jabulij, Juan Pablo Skrt, María José Demare, Sandra Mihanovich
Teresa Costantini
(1949)
Teresa Costantini é atriz, produtora, roteirista e diretora.
Mora em Buenos Aires, onde nasceu em 1949, alternando sua vida entre esta cidade e Nova Iorque. Também morou na Itália e na Inglaterra.
É Diretora Artística de Buenos Aires Producciones, companhia que fundou em 1987, e Sócia Fundadora da Fundación Arte Vivo.
Atuou, escreveu e dirigiu em diversos idiomas, recebendo prêmios e nomeações ao longo de sua carreira. Seus filmes foram oficialmente convidados para assistir a muitos festivais internacionais como, por exemplo, em Moscou, Montreal, Shanghai, Chicago, Los Angeles, Cartagena, La Habana, Toronto, Dallas e Trieste, entre outros.
Sua filmografia como diretora inclui: “Felicitas” (2009),“O amor e a cidade” (2005),“Sem intervalo” (2001),“Acrobacias do coração” (1999), “Os donos dos ratos” (1997).
E o documentário ARE WE WAKING UP ON TIME para a Embaixada Inglesa em Buenos Aires, em 2012.
Como atriz: “O Amor e a cidade” (2005),“Acrobacias do coração” (1999), “Mar de amores” (1997), “De amor e de sombras”(1993), “Destruidor de Corações” (1991),“Quatro rostos para Victoria Ocampo”(1990), “Nunca estive em Viena” (1989).
No teatro dirigiu: “Cópias” de Caryl Churchill (2004), e atuou na língua francesa como membro do TAF em “La farse du charbonnier” (1972); “Les deuxtímides”, Labiche ( 1973); “La cantatricechauve”, E. Ionesco (1974); “Le chevalevanouie”, F.Sagan (1977); “ Cantiques des Cantiques¨, J.Giraudoux 1978; “L´IllusionComique”, P. Corneille (1981).
Na sua língua espanhola: “Febre de feno”, Noel Coward (1977); “Nós, os melhores”, Somerset Maughan (1978); “Chinelo”, A. Ayckbourn (1979); “O soldado de chocolate”, B. Shaw (1980); “De amor e ciúmes”, Courteline¨- Feydeau (1981); “A conversa”, F. Mauriac (1983); “Filhos”, A. R. Gurney (1993); “A revolução dos bichos”, adaptação musical do livro de Orwell (1994).
Na televisão dirigiu: “Habitação 306” (2004), e atuou nos ciclos “Colorim colorado”, “Tema livre”, “Conviver”, “Zona de risco”, “Eles são nota dez”, “Cartas de Amor em cassete”, “Alta comédia” e a minissérie “Baixa-Mar, a Costa do Silêncio”.
Entre 2011 e 2015 dirigiu e atuou em “FÊMEAS, um encontro com mulheres notáveis”, obra de teatro semimontado. Escreve seu primeiro livro de ficção intitulado O Páramo Azul.
“Aqui e Agora”, um relato da relação epistolar que os dois célebres escritores John Coetzee e Paul Auster mantiveram durante mais de três anos e que resultou no livro do mesmo nome, é outro documentário dirigido por Teresa, a ser lançado proximamente.
Em 2016 produziu o documentário, “Procurando Tita” uma busca pessoal da cantora de tango e popular atriz que se tornou um ícone de Buenos Aires. Tita Merello, a protagonista de seu próximo filme.
O filme “Tita de Buenos Aires”, sobre a vida da atriz e cantora Tita Merello, será lançado em 2017.